Ai!
Mas que bem lhe fica
só o parecer,
como é o vestido de nylon
o de pura seda
fresco como uma leve pena,
o "last" traje marcarena
de sua miséria eterna.
(Chora-lhe a alma quando em sossego
por tal ser a "sapienza"
o conhecimento invisel
do que é viversse na nobreza)
Como é o fio bechebeque dourado
ao pescoço de uma "Dama" pobreta,
um grosso quilo de ouro
ao pescoço de sua tristeza...
Mas não o diz,
nem o assume
é o pior de sua pobreza.
Continua bem ao parecer
tudo de tão bem que lhe há-de ser,
assim o é tão bem a seu ver...
E ai !
pobre de mim,
que ao coração sinto tal aperto,
por te sentir assim,
e por tudo tento te iludir.
Feito palhaço num circo
fingindo as lágrimas na alegria.
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