quinta-feira, 10 de março de 2016


Eucalipto… E;
                         Ao invés de um verso, paralelo ao caminho da estrada velha, num monte de realeza ao desfile dos mais destemidos, lá está o Eucalipto. Ainda persiste e sobrevive, apesar da água do Rio só abundar nas saraivadas dos invernos, já não tão rigorosos e duradouros como em tempos idos. Mas mesmo assim, ali erguido se estende do Seu tronco até ao limite que se espelha no céu e reflecte nas hortas verdejantes coloridas com o castanho do caminho ainda de pó de uma estrada arrozada por muros festivos, mais ainda à quinta que seja o dia que se concretiza. Se concretiza a tarde livre de um Cavaleiro Herói na Sua Majestosa história de dever cumprido e afecto sentido por uma fraqueza que a Mãe Natureza adoptou a um menino do Seu reino que por todas as Suas forças o mantinha protegido.
Ao re                                      
                          Ao resvés de uma rima, erudito no ramo da Medicina. Em cavalgadas apressadas contra o destino, se esboça em esforço e relatividade à gravidade do Seu tronco erguendo-se a uma altura só ao alcance do céu e às ramagens mais ao topo, vai buscar o oxigénio que só da Sua grandeza se alcança para tão grande acto de Irmandade. Correndo de regresso ao ápice de um instante, não vá o oxigénio que se seque e se esgueire numa textura quebradiça tonificando-se pela côr da estrada que o leva ao Seu Palácio. Onde em leito de Maternidade se encontra o menino, não deitado em berço que respira, mas sim sentado por sua ausência. Aguardando com fraqueza tal verdejante bênção Divina pela mão e braços de Seu Herói, ramagens inteiras predilectas de verdejantes páginas de Eucalipto. Prontas a fundir num oceano vulcânico de vapor e oxigénio libertador dos pequenos brônquios do menino de quem o Seu Herói se prostra em sua fronte e se ri, se ri das caretas húmidas que por debaixo da toalha se espelha numa felicidade de vida e sem FIM…
Ainda também para o Eucalipto.


Ao meu Irmão.