“Empolguei a carruagem com o sentimento de querer
estar presente, a cada batuque da estrutura nos carris, a ansiedade de chegar
até junto de Ti. Fechados os olhos, o holograma da paisagem que em lenta
velocidade (lenta porque nunca é elevada acompanhar a pressa que tenho de
chegar), passeavas na minha memória e com Teu sorriso insinuavas com alegria a
minha chegada, estava-te a ver e contudo ainda só a sensação a pulsar me trazia
a tua presença.”
Empolguei a hora com a possibilidade da Tua não
presença. Queria tanto quereres estar comigo hoje, esta noite antes de mudar o
dia e durante as horas contínuas. Queria tanto adormecer num cansaço submisso,
de um ato tão naturalista, como é o de cansar-se por mútuo submetido desejado
equilíbrio… Queria tanto.
“Maldita a hora que nunca mais chega, maldita a
distância que tanto ainda prolonga o estar contigo. Bendita esta invenção
magnífica, locomotiva confortável que me faz estar contigo, não no tempo que eu
tanto gostaria, mas que se esforça para que não deixe de o estar.”
Maldita esta impaciência, maldita esta incerteza; se
de facto queres tanto estar comigo, assim como eu desejo de todo o estar
contigo, neste dia que se apresenta como o primeiro dia de todos os dias desde
então a este presente… bendita a Tua presença…
“Parabéns”… com um sentido abraço que me deste.
Sempre vieste… Com uma sentida lágrima de
Felicidade, de quem completa mais um aniversário e se presta a um outro
vindouro… Sempre vieste… e tudo isto não passou de um simples reflexo
imaginário. Mas agradecido à mesma.
João, votos de um feliz aniversário. Cada ano que passamos é uma vitória, uma página da vida escrita. E cada ano à frente é uma página em branco para escrevermos. Abraço. Jorge.
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