Eucalipto…
E;
Ao invés
de um verso, paralelo ao caminho da estrada velha, num monte de
realeza ao desfile dos mais destemidos, lá está o Eucalipto. Ainda
persiste e sobrevive, apesar da água do Rio só abundar nas
saraivadas dos invernos, já não tão rigorosos e duradouros como em
tempos idos. Mas mesmo assim, ali erguido se estende do Seu tronco
até ao limite que se espelha no céu e reflecte nas hortas
verdejantes coloridas com o castanho do caminho ainda de pó de uma
estrada arrozada por muros festivos, mais ainda à quinta que seja o
dia que se concretiza. Se concretiza a tarde livre de um Cavaleiro
Herói na Sua Majestosa história de dever cumprido e afecto sentido
por uma fraqueza que a Mãe Natureza adoptou a um menino do Seu reino
que por todas as Suas forças o mantinha protegido.
Ao re
Ao
resvés de uma rima, erudito no ramo da Medicina. Em cavalgadas
apressadas contra o destino, se esboça em esforço e
relatividade à gravidade do Seu tronco erguendo-se a uma altura só
ao alcance do céu e às ramagens mais ao topo, vai buscar o oxigénio
que só da Sua grandeza se alcança para tão grande acto de
Irmandade. Correndo de regresso ao ápice de um instante, não vá o
oxigénio que se seque e se esgueire numa textura quebradiça
tonificando-se pela côr da estrada que o leva ao Seu Palácio. Onde
em leito de Maternidade se encontra o menino, não deitado em berço
que respira, mas sim sentado por sua ausência. Aguardando com
fraqueza tal verdejante bênção Divina pela mão e braços de Seu
Herói, ramagens inteiras predilectas de verdejantes páginas de
Eucalipto. Prontas a fundir num oceano vulcânico de vapor e
oxigénio libertador dos pequenos brônquios do menino de quem o Seu
Herói se prostra em sua fronte e se ri, se ri das caretas húmidas
que por debaixo da toalha se espelha numa felicidade de vida e sem
FIM…
Ainda
também para o Eucalipto.
Ao meu Irmão.