sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A verdade

O Homem nasceu para a Mulher,
a Mulher nasceu para o Homem,
mas o Amor não têm opção,
amasse a Pessoa.

Podia ter sido uma despedida

E no entanto,
foi um bater de uma aragem fresca
que nas palavras silenciaram o que a emoção ditaria.
Sem um abraço,
o seu aperto não têm sentido.
Sem o seu afago,
o seu pulsar esmoreçe logo ao ínicio.
E no entanto
foi um bater de uma corrente de ar
que substituiu a ânsia de acordar aquela sensação
que se têm quando a emoção deseja
o exacto contrário do que acontece,
quando não é o que queremos que aconteça.
E no entanto
foi uma dor interina que deu lugar
ao que não se disse naquele momento de despedida...
Vendo só pelo longe
a que a distância distancia
o corpo que ficando tão minúsculo
separa do seu tamanho real,
qualquer que seja a sua forma original
que sem mais o ver,
deixara a alma no peito como sua presença.
E no entanto
foi em um soluço que deixara a palavra
que não queria dizer...
Mas no entanto não conseguiu deixar,
de a conhecendo se lembrar dela...
Adeus...

domingo, 10 de outubro de 2010

Ao Meu tutor do Blog... e do twitter

Amigo;
Mais que um sorriso,
um aceno,um aperto de mão-
Abraça o seu caminho,
e nele ilumina com tua sabedoria,
o que ao teu amigo é desconhecido.

Numa cama de hospital

No regresso,
traz a esperança!
A tua palavra certa que emerge
no silêncio e acolhe o bem estar.
A portada ao vento,
abre-la!
Fazendo correr alento
pela corrente de ar à tua chegada,
e entra para dentro
não fiques à entrada.
Não deixes do lado de fora
a mensagem que a trazes
e que de alegre
peço-te ao teu regresso...
Tragas como um gesto
de sinceras melhoras.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bacchus mendigo A ti te lacrimo

(A decadência começa na pobreza de espírito,
o que quer dizer que se não o enriquecermos,
caimos no abismo...
Por favor,
não desças ao meu mundo,
ele não é tão lúcido quanto o aparenta ser.)

E com estas palavras iniciou o seu discurso,
poucas e pausadas
pelos seus soluços,
aguadas pelas lágrimas que se lhe espelhavam nos olhos
a distância do perto com que as citava.
Fazendo de surdo o silêncio que mencionava
a todo um redor solitário de gente que passava
e não se apercebendo não davam por nada.
Tal era a indiferença por ser um velho num farrapo
agaixado a falar para uma lata...
Onde o trilintar do cêntimo deixado pela misericórdia do transeute
lhe dava uma cantoria de alvorada,
uma alegoria à desgarrada,
uma felicidade tamanha nem à instantes calculada,
tal sinfonia numa orquesta patenteada,
luzindo num pão e na tigela de sopa quente à  rua da palma...

(A pobreza começa quando a decadência chega à miséria,
e o espírito se rende à evidência,
de não calcular a fortuna tão importante riqueza,
que é a do saber...
Perdendo o saber perdeu a consciência...
O Senhor envelhecido pela fraqueza,
da lucidez já não o ser... Não o ser... Não o ser...
Pela certeza de um copo de vinho ao balcão
e não à mesa durante a refeição.
Ter sido o seu unico e lucido conhecimento)